Data de 11 a 15 e 18/02/2019
Local Auditório Sinduscon-MG
Horário das 17h30 às 21h30
Valor(Associado) R$ 530.00
Valor(Não Associado) R$ 780.00
OBJETIVO: apresentar e discutir os requisitos e critérios de desempenho estabelecidos pela NBR 15.575, aplicados a edificações habitacionais.
PÚBLICO-ALVO: gestores de empreendimentos, projetistas, engenheiros, arquitetos, responsáveis da área de edificações habitacionais e demais interessados.
PROGRAMA:
1. Requisitos Gerais - ROBERTO MATOZINHOS
Tem como objetivo ser um preâmbulo e proporcionar uma visão panorâmica para todos os sistemas abordados nas outras cinco partes da norma, que compõem os demais módulos do curso.
Será abordado com foco principal na estrutura da norma, os temas: Escopo, vigência e abrangência; Principais termos e definições; Níveis de desempenho; Requisitos de Sustentabilidade; Incumbência dos intervenientes (fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema, Projetista, Construtor e Incorporador, Usuário); Avaliação de desempenho; Implantação/Entorno; Segurança e estabilidade; Segurança contra incêndio; Segurança no uso e na operação; Estanqueidade; Durabilidade e manutenibilidade; Funcionalidade e acessibilidade; Conforto tátil e antropodinâmico; Adequação ambiental.
De forma ampla, serão abordados os anexos relativos a durabilidade, vida útil e diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia, citados nos anexos C e D da parte 1 da Norma de Desempenho.
2. Escopo de Contratação de Projeto de Edificação Habitacional, Vida útil e Garantias segundo a Norma de Desempenho - PATRICIA ELIZABETH FERREIRA GOMES BARBOSA e PAULO ROBERTO PEREIRA ANDERY
Fluxo de escopo de projeto de empreendimentos residenciais;
Obrigatoriedades e fases de contratação de disciplinas de projetos;
Formas de contratação, registros e análise das disciplinas de projeto para atendimento dos requisitos mínimos na Norma de Desempenho;
Riscos e medidas preventivas nas contratações e desenvolvimento dos projetos;
Workflow para coordenadores de projetos e para projetistas;
Conceito sobre vida útil de Projeto e Garantia;
Vida útil de projeto, manutenção e assistência técnica;
Responsabilidades e formalizações dos projetistas, incorporadores, construtores, fornecedores de insumos, laboratórios, execução de obras e usuários.
3. Desempenho Térmico e Lumínico segundo a Norma de Desempenho - ROBERTA VIEIRA GONÇALVES DE SOUZA
Segundo a NBR 15.575 a edificação habitacional deve reunir características que atendam as exigências de conforto térmico dos usuários, considerando-se a região de implantação da obra e as respectivas características bioclimáticas e levando em conta que o desempenho térmico do edifício depende do comportamento interativo entre fachada, cobertura e piso. A Norma estabelece três procedimentos alternativos para avaliação da adequação de habitações a estas oito diferentes zonas bioclimáticas:
Procedimento 1 - Simplificado: verificação do atendimento aos requisitos e critérios para fachadas e coberturas, estabelecidos nas Partes 4 e 5 da 15.575, para os sistemas de vedação e para os sistemas de cobertura, respectivamente.
Procedimento 2 - Simulação: verificação do atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos nesta Parte 1 da Norma, por meio de simulação computacional do desempenho térmico do edifício.
Procedimento 3 - Medição: verificação do atendimento aos requisitos e critérios estabelecidos nesta Parte 1 da Norma, por meio da realização de medições em edificações ou protótipos construídos.
Desempenho Lumínico: A NBR 15.575 estabelece que durante o dia as dependências da edificação habitacional listadas na Tabela 2 também da 15.575 devem receber conveniente iluminação natural, seja ela oriunda diretamente do exterior ou indiretamente através de recintos adjacentes. Para o período noturno, o sistema de iluminação artificial deve proporcionar condições internas satisfatórias para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança. Estabelece que a iluminação natural deve propiciar condições de iluminação natural de todas as dependências do edifício habitacional durante o dia. Estabelece critérios de níveis mínimos, premissas de projeto e método de avaliação de iluminação natural. Estabelece que a iluminação artificial deve propiciar condições internas satisfatórias, segundo as Normas Técnicas vigentes, para ocupação dos recintos e circulação nos ambientes com conforto e segurança. Estabelece ainda os níveis mínimos de iluminação artificial nas diferentes dependências dos edifícios habitacionais por iluminação artificial e método de avaliação.
4. Parâmetros para Qualidade Acústica nas Edificações conforme a NBR 15.575 - CÂNDIDA DE ALMEIDA MACIEL
Tem como objetivo aprofundar o conhecimento dos critérios de desempenho acústico de uma edificação, identificando os seguintes aspectos:
Definições de espaços, fluxos, fachadas e implantação que podem interferir no atendimento dos critérios;
Apresentar porque algumas definições não podem ser engessadas antes de ser avaliado o atendimento dos critérios;
Vícios comuns que ocorrem na execução e comprometem a qualidade sonora projetada;
Procedimentos de ensaios de comprovação in loco;
Estudo dos ensaios acústicos com medições in loco de diversas tipologias dos sistemas construtivos utilizados nas obras do Distrito Federal com o intuito de analisar o atendimento à NBR 15.575 avaliando a influência dos materiais e da mão de obra no desempenho sonoro.
5. Requisitos para os Sistemas Estruturais segundo a NBR 15.575-2:2013 Edificações Habitacionais - Desempenho - UBIRAJARA ALVIM CAMARGOS
Durabilidade das estruturas de concreto;
Vida útil das estruturas;
Premissas para projeto de estruturas;
Fluência do concreto (deformação lenta);
Requisitos gerais;
Estados limites últimos e de utilização;
Exigências gerais de segurança e utilização;
Deslocamentos limites;
Ensaios de Corpo Mole;
Ensaios de Corpo Duro.
6. Metodologia de Avaliação do Atendimento à Norma de Desempenho (Portaria 13/2017) - IRINA AIBARA
Tem como objetivo apresentar formas de comprovar o desempenho dos componentes, elementos e sistemas que compõem o edifício, ou seja, o atendimento à norma. Esta comprovação pode se dar por meio de relatórios internos de fornecedores, de laboratórios especializados, de especialistas (consultor); projetos atestando cumprimento das normas específicas, comprovando o atendimento aos critérios; e relatórios de inspeção em protótipo. Estes documentos devem ser reunidos e devidamente arquivados para comprovação, quando solicitados.
Cronograma de contratação dos ensaios obrigatórios e o plano de ação de acordo com os resultados.
Metodologia de avaliação do atendimento à Norma de Desempenho ABNT NBR 15.575 por meio de um check-list.
INSTRUTORES:
1. ROBERTO MATOZINHOS - Engenheiro Civil; Consultor Técnico Responsável pela Assessoria Técnica do Sinduscon-MG; Membro da Comissão de Estudos de Desempenho de Edificação que revisou a ABNT/ NBR 15.575 Edifícios Habitacionais de até Cinco Pavimentos - Desempenho, do Comitê Brasileiro da Construção Civil da Associação Brasileira de Normas Técnicas; responsável Técnico pela elaboração e revisão das quatro edições do Manual Garantias; representante do Sinduscon-MG na Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT CBIC; Membro da Comissão de Estudo de Manutenção de Edificações do Comitê Brasileiro da Construção Civil (comitê responsável pela Revisão da ABNT NBR 5674 Manutenção de Edificações - Requisitos para o sistema de gestão de manutenção); Membro da Comissão de Estudo que revisou a NBR 14037 - Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações - Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos; Membro do Grupo Gestor da CBIC que elaborou o Guia Orientativo para Atendimento à Norma ABNT NBR 15.575.
2. PATRICIA ELIZABETH FERREIRA GOMES BARBOSA - Arquiteta e Urbanista, Especialista e Mestre Engenharia Civil com foco em gestão em Construção Civil. Sócia-diretora da PgB Arquitetura, Engenharia e Negócios, que presta consultoria nas áreas de gestão de projetos, com ênfase em construtibilidade e desempenho. Coordenadora adjunta do Grupo Mineiro de Gestão de Projetos. Professora do curso de Especialização em Construção Civil da UFMG, do curso de Pós-graduação em Gestão de Projetos de Engenharia da UNI-BH e dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Izabela Hendrix. Auxiliar de Coordenação do Curso de Engenharia Civil.
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PAULO ROBERTO PEREIRA ANDERY - Engenheiro, Mestre e Doutor em Engenharia. Professor do Departamento de Engenharia de Materiais e Construção da UFMG. Coordenador do Grupo Mineiro de Gestão de Projetos. Diretor da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ANTAC. Editor Associado da Revista Gestão & Tecnologia de Projetos. Consultor de empresas.
3. Profª. Drª. ROBERTA VIEIRA GONÇALVES DE SOUZA - Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética no Ambiente Construído/Departamento de Tecnologia da Arquitetura e do Urbanismo - Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável; Coordenadora da Escola de Arquitetura da UFMG.
4. CÂNDIDA DE ALMEIDA MACIEL - Arquiteta e Urbanista formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB), com Pós-graduação em Engenharia Acústica de Edificações e Ambiental pela Fundação para Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia da Universidade de São Paulo (FDTE-USP). Apresentou trabalhos científicos em Cambridge e Unicamp. É consultora da Síntese Acústica Arquitetônica, atuando na área há mais de 16 anos. Coordenadora da Regional Centro-Oeste da SOBRAC. Conselheira da SOBRAC e da PROACÚSTICA.
5. UBIRAJARA ALVIM CAMARGOS - Engenheiro Civil, especialista em Estruturas. Principal área de atuação: Recuperação/reforço de estruturas - patologias das estruturas e edificações.
6. IRINA AIBARA - Arquiteta e Urbanista na Faculdade de Belas Artes de São Paulo e pós-graduada em História da Arte na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Entre 1989 e 2006 foi Coordenadora de Projetos de Escritórios de Arquitetura como MCAA Arquitetos, Arquitetura Julio Neves e Villavecchia Arquitetos Associados. Entre 2006 e 2015 foi Gerente de Projetos nas empresas imobiliárias, InPar, Rossi Residencial e Even. Atualmente atua como consultora independente na área de Gestão de Projetos e Atendimento à NBR 15575. É vice-presidente da AGESC - Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projeto, e desenvolvedora da metodologia de compliance CLIA.
OBSERVAÇÕES:
O Sinduscon-MG reserva-se o direito de alterar o número de vagas, datas, horários ou cancelar o curso/evento.
A inscrição somente será efetivada após o pagamento do boleto bancário, até a data de vencimento ou confirmação do cartão de crédito.
Caso não haja o quórum mínimo para realização do curso ou o cancelamento do evento, o participante será comunicado por e-mail e/ou telefone, num prazo de 24 horas antes da realização do mesmo, com a devolução do respectivo valor da inscrição.
Será devolvido o valor integral no caso de cancelamento por parte do participante em até 2 (dois) dias úteis antes da realização do evento, por e-mail (ctreina@sinduscon-mg.org.br). Caso ocorra no dia anterior do evento, o cancelamento implicará na retenção de valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) da inscrição. O não comparecimento ou a desistência no dia do evento implicará na perda integral do valor da inscrição.
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