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Investir em imóveis é sempre o melhor caminho

Autor: Bruno Vinícius Magalhães *

Há um ditado antigo que diz: “Quem compra terra, não erra!”. Nossos antepassados tinham razão – já que se adaptarmos esse dito para os tempos atuais – ele também poderia se encaixar perfeitamente na frase: “Quem compra imóvel, não erra!”.

O momento tem se mostrado o mais oportuno possível para se investir no setor imobiliário. Mas, é preciso ficar atento, já que essa fase começa a passar por uma transição econômica. Dados mostram que as diferenças entre a alta oferta de imóveis e a baixa demanda, que caracterizaram períodos anteriores, têm se equilibrado no último ano.  O estoque de imóveis novos residenciais para comercialização nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima reduziu 19,84%. Em fevereiro de 2016 havia 5147 imóveis novos disponíveis para venda. Em fevereiro de 2017 esse número caiu para 4126. Foi o menor da série histórica da pesquisa do mercado imobiliário realizada Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) desde outubro de 2015. Em resumo: a melhor hora para o consumidor adquirir um imóvel novo é agora, já que ainda passamos por uma fase em que há mais oferta que demanda.

Além do bom momento para se fechar negócio, fatores como a solidez de se investir em um bem durável, a valorização dessas propriedades ao longo do tempo e a proteção do capital investido tornam a compra de uma casa, apartamento ou cômodo comercial, uma aquisição com retorno confiável.

As razões para essa seguridade não são poucas. Entre elas, o fato de ser um investimento imune à quebra de bancos e ações do Governo, possuir baixo risco ao se considerar a aplicação do dinheiro, e independente do momento econômico nacional, ser um mercado onde há sempre procura, ainda que existam oscilações no decorrer do tempo. Já do ponto de vista doméstico, sair do aluguel ou ter na locação uma renda adicional são fatores que impactam positivamente a economia de um lar.

E para aqueles que estão em busca da primeira casa própria, as notícias também são animadoras. Em fevereiro, o Governo ampliou o atendimento do programa “Minha Casa, Minha Vida” para famílias com renda mensal de até R$ 9 mil. Antes, somente famílias com renda de até R$6,5 mil por mês podiam participar da iniciativa.

Por isso, é preciso sempre lembrar que são nos momentos de instabilidade, em que a maioria prefere não efetivar suas decisões de compras, que o poder de negociação ganha força e é possível adquirir um bem para a vida toda à base do melhor custo-benefício.

* Bruno Vinícius Magalhães é vice-presidente Administrativo Financeiro do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).