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Expectativas dos empresários da construção são negativas

Os índices da Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais do mês de maio continuaram apontando recuo da atividade e do emprego, com resultados abaixo da linha de 50 pontos – valor que separa queda de aumento. O indicador de nível de atividade em relação ao usual registrou, mais uma vez, retração, e marcou o menor valor desde março de 2017.

Todos os índices de expectativa pioraram em relação ao mês anterior e ficaram abaixo de 50 pontos, o que sinaliza perspectiva de retração da atividade, da compra de insumos e matérias-primas, dos novos empreendimentos e serviços e do número de empregados nos próximos seis meses. O indicador de intenção de investimento ficou estável, e permaneceu abaixo da sua média histórica (30,3 pontos).

Desempenho da indústria da construção mineira – O índice de atividade da Construção registrou leve recuo em maio (42,7 pontos), na comparação com abril (43,0 pontos). O resultado mantém a queda da atividade desde novembro de 2012, ao ficar abaixo de 50 pontos, e segue inferior à sua média histórica (44,5 pontos).

O indicador de nível de atividade em relação ao usual caiu 1,9 ponto frente a abril, saindo de 27,1 pontos para 25,2 pontos, e recuou 4,3 pontos em relação a maio de 2017. O índice permanece abaixo de 50 pontos desde outubro de 2012.

O indicador de número de empregados apontou queda do emprego em maio, marcando 43,3 pontos. O resultado ficou estável em relação ao apurado em abril (43,3 pontos). Vale ressaltar que o índice continua inferior a 50 pontos há quase quatro anos.

Expectativas da indústria da construção mineira – Os índices de expectativa demonstram a percepção dos empresários com relação à evolução do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do emprego para os próximos seis meses. Valores acima de 50 pontos indicam expectativas de crescimento.

O índice de expectativa de nível de atividade recuou 6,1 pontos entre maio (51,5 pontos) e junho (45,4 pontos), a maior queda mensal observada desde março de 2014. Pela primeira vez no ano, o resultado apontou perspectiva de retração da atividade nos próximos seis meses, ao ficar abaixo de 50 pontos. O indicador caiu 1,7 ponto frente a junho de 2017, interrompendo uma sequência de 26 meses de crescimento na comparação anual, e voltou a ficar abaixo da sua média histórica (50,6 pontos).

Em linha com a perspectiva de queda da atividade, as compras de insumos e matérias-primas também devem recuar nos próximos seis meses, como mostra o índice de 45,4 pontos em junho. O indicador caiu 5,5 pontos frente a maio (50,9 pontos).

Os empresários estimam recuo dos novos empreendimentos e serviços, como aponta o índice de 43,0 pontos em junho. O indicador caiu 7,9 pontos em relação a maio (50,9 pontos) – a maior retração mensal desde novembro de 2014 – e 2,8 pontos frente a junho de 2017.

O índice de perspectiva de evolução do número de empregados recuou 3,6 pontos na passagem de maio (49,1 pontos) para junho (45,5 pontos), e sinalizou expectativa de queda no emprego nos próximos seis meses.

Sobre a Sondagem – A Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais é elaborada pela Gerência de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).