Depois que a startup americana Airbnb promoveu Mark Levy a Chefe Global de Employee Experience, o mundo não parou de falar sobre esse assunto. A chegada do EX (Employee Experience) balançou perspectivas quando o assunto é engajamento, performance e resultados!
O foco dos investimentos nos últimos anos estava no Costumer Experience, em garantir que o consumidor vivesse momentos inesquecíveis com a empresa. Todavia, não é suficiente assegurar essa relação, uma outra figura importantíssima também deve ter sua experiência potencializada: o Colaborador.
Para favorecer o desempenho das equipes, as organizações têm procurado empregar ações voltadas para o conhecimento de seus talentos. O objetivo agora é que o profissional tenha a melhor experiência na empresa desde a contratação ao desligamento.
Como o nome diz, trata-se da Experiência do Colaborador. Equipes bem engajadas na empresa chegam a produzir duas vezes mais, ou seja, quanto melhor a experiência do profissional, melhores os resultados da empresa.
Assim, todas as ações que envolvem desenvolver a relação talento-empresa, seja por benefícios, treinamentos, programas de desenvolvimento etc., passam pelo EX. Visto que os resultados são promissores em todo o mundo, é uma verdadeira revolução.
Porém, antes de correr para desenvolver esse setor, há alguns detalhes que você não pode esquecer!
Lembre-se sempre que você possui colaboradores, não blogueiros! Certamente, é importante procurar agradá-los e compreender a realidade deles no ambiente de trabalho. Isso significa tomar ações estratégicas que potencializem os seus resultados, e não distribuir mimos a torto e a direita.
A melhor prática de compensação e benefícios acontece quando você conhece o seu employee e sabe como dar-lhe a melhor experiência na empresa. Se isso significa distribuir paçocas e uma mesa de ping-pong, vá em frente! Porém, eventualmente é preciso repensar o ambiente de trabalho, favorecendo modelos humanizados e de feedback constante.
Por serem termos parecidos, é comum que existam dúvidas sobre os dois. Na realidade, os dois são bem parecidos, diferenciando-se apenas os objetivos e como mesurar os resultados.
O CX (Costume Experience) tem o foco no cliente, em tornar a experiência dele mais agradável e consequentemente mais produtiva e rentável. Aliás, é possível ver uma equação simples: quanto melhor a experiência do cliente, maior será o engajamento dele e maior serão os lucros.
Todavia, o EX (Employee Experience) não possui essa mesma precisão. Praticas visando à experiência do colaborador não podem ser metrificadas diretamente nos resultados. Um talento que trabalha bem vai engajar-se na cultura da empresa e destacar-se no exercício da sua profissão, mas é impossível traduzir objetivamente essas ações em resultados.
O que é importante reter sobre o CX e o EX é a proximidade deles. A premissa é a mesma: tomar conhecimento dos indivíduos engajados nos seus negócios e tomar ações para potencializar suas performances. Conhecer o seu colaborador tão bem como o seu cliente permite que você tenha a pessoa boa no lugar bom!
Fala-se aqui de uma ferramenta muito importante para colocar em prática suas ações estratégicas. Seria impossível ter uma resposta única de todos os colaboradores para a pergunta: o que seria um clima organizacional saudável? Afinal, cada um tem sua resposta específico.
É nesse momento que a Pesquisa de Clima Organizacional aparece para ajudar os gestores a mapear o cenário do ambiente de trabalho. Os resultados da pesquisa podem ser entendidos como indicadores de quais áreas devem ser melhoradas ou até mesmo revisadas. Do mesmo modo, problemas de baixo engajamento ou de alto turnover podem ser identificados aqui.
É importante saber que não há colaborador eterno. Em algum momento, ou na aposentadoria, ou na dispensa, o talento seguirá um caminho diferente do da empresa. Assim, a EX deve ser pensada para absolutamente todos as etapas dessa jornada.
Estudar as diferenças entre a experiência que você oferece para o seu profissional e em seguida aquela que ele deseja é o caminho para alinhar as expectativas e garantir a melhor trajetória possível.
Inegavelmente, esse trajeto passa por treinamentos, desenvolvimentos, feedbacks e benefícios. A sua tarefa é descobrir qual é o momento adequado para cada um e aplicá-lo de forma efetiva. O colaborador que tem a sua experiência potencializada desempenha bem suas funções e integra a cultura da organização para a qual ele presta serviços.