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MDC detecta material de construção mais caro

Cimento, ferragens, areia e amianto são os itens que tiveram maior reajuste Janine Horta O Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais(MDC) saiu ontem às ruas de Belo Horizonte para pesquisar preços de material de construção. A motivação da consulta, segundo a diretora de Pesquisa e Qualidade do MDC, Terezinha Furst, foram as reclamações que a instituição recebeu após a forte chuva de granizo que atingiu a capital. “Houve uma corrida às lojas de material de construção e recebemos queixas de alta de preços e falta de alguns produtos”, disse. Vendedores de algumas lojas da região Sul de Belo Horizonte confirmaram um aumento geral de preços nos últimos meses, com conseqüente queda nas vendas, em especial para itens como ferragens, cimento, e areia. “Alguns fornecedores de cimento costumam deixar de entregar a mercadoria esperando o dia do aumento. Nesses casos, chega a faltar o produto para pronta entrega. Fora isso, a entrega de material é geralmente no mesmo dia, ou no dia seguinte à compra”, explica o gerente do Depósito São Bento, Valney da Costa Branco. A loja Casa Sul, localizada no bairro São Bento, registrou queda nas vendas por causa dos aumentos de preços. “O frete é o causador do aumento, já que o diesel subiu”, avalia o gerente de compras, Carlos Roberto Cardoso dos Reis. “Com as notícias sobre a crise, notamos que alguns produtos tiveram alta apenas por especulação”, observa a sub-gerente do Irmãos Becker, Ana Paula Barbosa. Para a síndica Rosanna Cerri, que comprou tinta para a reforma do condomínio, tudo aumentou. “A cada mês há um preço diferente. É preciso pesquisar antes de comprar”, conclui. Sinduscon confirma alta A última pesquisa divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon/MG), confirma as impressões dos comerciantes. Em setembro, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB) registrou alta de 0,81% em comparação a agosto. De janeiro a setembro, o CUB aumentou 9,16%, enquanto o custo com material registrou alta de 14,10% e o custo com a mão-de-obra cresceu 3,91%. Entre os materiais que mais subiram está o cimento, 32,74%.