No ano em que a pandemia chegou com força ao Brasil, a Construção Civil se destacou como o segmento que mais gerou novos postos de trabalho com carteira assinada, sendo que em todo o País foram criadas, em 2020, quase 105 mil novas vagas. Minas Gerais ocupou a segunda melhor posição no ranking de novos empregos no setor naquele ano (23,6 mil). Os canteiros de obras mantiveram-se ativos e contribuíram para evitar uma depressão ainda maior no mercado de trabalho nacional. Mas isso não significa ausência de desafios. Há 13 meses consecutivos a Construção vivencia uma forte elevação nos preços dos seus insumos, pressionando os seus custos.
Diante desse cenário, as perspectivas de trabalho da nova gestão do Sinduscon-MG, que se inicia hoje (1°/09), já estão traçadas. A nova diretoria pretende fomentar iniciativas que objetivem o maior desenvolvimento da atividade, fortalecendo o papel estratégico do setor na economia mineira, assim como em todo o país.
O presidente eleito da entidade para o triênio 2021/2024, Renato Michel, ressalta que diante da importância da Construção, e do produto que ela produz, como a habitação, é essencial que ela faça parte de qualquer agenda positiva que vislumbre o desenvolvimento econômico sustentado do País.
O novo titular do Sinduscon-MG também destaca que a importância do segmento não é apenas econômica. Ela encontra-se no bem-estar social que proporciona à população, seja com a expressiva geração de emprego seja com a melhoria da qualidade de vida que as suas atividades promovem. “Essa análise fica evidenciada quando consideramos que empregamos quase 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a Construção criou, em todo o Brasil, 322.697 novas vagas. Isso significa que o setor, neste período, gerou em média 1.275 novos empregos com carteira assinada por dia útil. Num país onde o desemprego atinge mais de 14 milhões de pessoas, esse número ganha ainda mais relevância.”
Outro assunto destacado por Michel diz respeito ao déficit habitacional brasileiro. “As atividades da Construção também são essenciais para ajudar a reduzir uma triste realidade que o País tem, que é um déficit habitacional de 5,877 milhões de moradias.” Neste contexto, ele ressalta que a Região Metropolitana de Belo Horizonte convive com um baixo patamar de estoque de unidades novas disponível para comercialização.
“Vamos trabalhar para que o mercado imobiliário tenha condições de se desenvolver, de lançar mais empreendimentos na região, proporcionando maior acesso à casa própria para as famílias. Nesse contexto, pretendemos manter um bom diálogo com o governo municipal, estadual e federal. Além disso, manteremos o propósito de trabalhar em conjunto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para buscar, cada vez mais, a redução das barreiras impostas ao maior desenvolvimento do segmento”, destaca Renato Michel.
Diretoria – Efetivos
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Conselho Fiscal
Efetivos
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Delegados Representantes na Fiemg
Efetivos
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Delegados Representantes na CBIC
Efetivo
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