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Aumento nos materiais provocou nova alta no custo da construção em Belo Horizonte

O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² – projeto-padrão representativo R8-N) aumentou 0,27% em março, registrando relativa estabilidade em relação à alta observada em fevereiro (0,26%).

Dos seus quatro grupos componentes, observou-se que somente o custo com material registrou elevação (0,61%), enquanto os custos com a mão de obra, as despesas administrativas e o aluguel de equipamentos apresentaram estabilidade.Com este resultado, o custo do metro quadrado de construção em Belo Horizonte para o projeto-padrão R8-N (residência multifamiliar, padrão normal, com garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e 03 quartos) que, em fevereiro era R$1.042,77, passou para R$1.045,61 em março.

O CUB/m² é um importante indicador de custos do setor e acompanha a evolução dos preços de materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos. É calculado e divulgado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), de acordo com a Lei 4.591/64 e com a Norma Técnica NBR 12721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com o coordenador sindical do Sinduscon-MG, economista Daniel Furletti, a pressão de alta no mês de março foi exercida pelos materiais, um dos principais componentes do custo da construção: “O custo com material continuou aumentando. Enquanto em fevereiro a alta foi de 0,54%, em março observou-se crescimento de 0,61%, demonstrando, então, maior elevação dos preços. Estamos acompanhando atentamente esta evolução. Mas continuamos acreditando que a tendência não é de maior pressão com elevações dos preços dos materiais de construção e, sim, de maior estabilidade e equilíbrio. Os aumentos nos preços dos insumos não aconteceu de forma generalizada: 50% dos itens ficaram com preços iguais e cerca de 15% registraram redução. Apesar dos resultados da inflação nos primeiros meses de 2013, as expectativas indicam maior equilíbrio no transcorrer do ano (especialmente no segundo semestre). E efetivamente espera-se que isso aconteça, pois a estabilidade de preços é essencial para a continuidade do desenvolvimento nacional”, analisa. Da cesta de insumos que compõem o cálculo do CUB/m², nove itens registraram elevações em seus preços, 13 ficaram iguais e quatro registraram quedas. Em março, os maiores aumentos foram observados nos seguintes materiais: bloco cerâmico (+4,40%), areia (+3,77%), janela de correr (+2,35%), concreto FCK 25 MPa (+1,69%) e fio de cobre antichama (+1,56%).

Apesar dos aumentos nos custos com materiais de construção, quando se analisa o resultado do primeiro trimestre e também dos últimos 12 meses (abril/12—março/13) observa-se que a maior pressão nos custos continua sendo exercida pela mão de obra. No acumulado dos três primeiros meses do ano ela aumentou 2,65% e nos últimos 12 meses 8,79%.

Acumulado no primeiro trimestre de 2013: Neste período, o CUB/m² aumentou 2,10%, sendo que o custo com material registrou incremento de 1,61% e o custo com a mão de obra cresceu 2,65%. Os materiais que apresentaram as maiores elevações de preços no acumulado dos primeiros três meses do ano foram: areia (+11,45%), bloco cerâmico (+9,38%) disjuntor tripolar 70A (+8,89%), fio de cobre (+8,33%), vidro liso transparente (+7,56%), registro de pressão (+7,31%) e janela de correr (+6,09%).

Período 12 meses (abril/12-março/13): Nesse período, o CUB/m² aumentou 6,42%, sendo que o custo com material registrou incremento de 4,20% e o custo com a mão de obra cresceu 8,79%. Os materiais que apresentaram as maiores elevações de preços foram: disjuntor tripolar 70 A (+20,81%), janela de correr (+19,06%), emulsão asfáltica (+18,57%), vidro liso transparente (+16,36%), bloco cerâmico (+15,70%) e registro de pressão (+14,29%).

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