Na última terça-feira, (19/08), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou para baixo as estimativas de crecimento para este ano. No início do ano, a previsão era de incremento no setor na casa dos 2,5%. Agora, a entidade acredita que o desempenho deve ficar entre zero e 1%, na comparação com 2013.

Dentre os motivos que levaram à redução da previsão estão a queda no ritmo de contratações das obras de infraestrutura (PAC), a demora das concessões e a proximidade da data limite para o término do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

A CBIC já propôs ao governo a prorrogação do MCMV, cujo prazo de contratação acaba em dezembro de 2014, por mais seis meses. Também foi solicitada a ampliação da quantidade de unidades contratadas na segunda etapa do programa habitacional, que termina no fim deste ano.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, defende que o programa seja prorrogado até junho de 2015 e que a meta de 2,750 milhões unidades habitacionais seja elevada em algo próximo de 350 mil.