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AsBEA-MG debate arquitetura autoral em evento no Construa Minas

Lorenza Coelho / Interface Comunicação

Um encontro com a criatividade. Essa foi a proposta da AsBEA-MG para o evento “Arquitetura transforma ideias em valor”, realizado nesta terça-feira no Construa Minas.  O evento tem o objetivo de mostrar como a boa arquitetura autoral tem alavancado os negócios imobiliários. 

O primeiro case foi da Casa Pium-i, projeto desenvolvido pelo arquiteto  Zargos Rodrigues (Estúdio Zargos) para a Ânima Engenharia.

Zargos iniciou sua apresentação com um panorama de Belo Horizonte na década de 20, mais especificamente na região da Savassi. Segundo ele, naquela época, BH era considerada uma das cidades do mundo com a melhor qualidade de ar. “As pessoas imigraram para nossa cidade devido à temperatura amena que, naquela época, oferecia diversos equilíbrios para a cura de doenças pulmonares, que ocorriam pelo Brasil, como a tuberculose, por exemplo”, contou.

Em seguida, o palestrante argumentou que Belo Horizonte se transformou aos poucos com a chegada dos diversos arranha-céus e, nos anos 1950, houve a grande explosão populacional. “A paisagem hoje mudou. Não é possível ver a massa verde e o que observamos é um emanharado de prédios (caixotes), uns colados nos outros e sem a presença de verde e das pessoas”, destacou.

Por isso, ao projetar a Casa Pium-í, o primeiro passo foi pensar em algo diferente e seguindo as características de atuação da Ânima Engenharia.

O ponto de inspiração foi um desenho infantil, onde a criança representa uma casa, com muitas cores, árvores, pessoas brincando. Outro desenho que o inspirou foi um prédio, também criado por crianças, onde há presença de árvores ao lado de fora, mas também há muitas cores, vida. “A representatividade de uma criança é muito interessante. Ela quer viver em um lugar alegre, colorido, interessante, com arco-íris. Se a criança desenha um prédio ela faz o retângulo e vários quadradinhos, janelas. Só que lá, ela desenha uma janela coloca uma cortina e alguém atrás, por isso, partimos do pressuposto de trazer vida ao novo empreendimento”, salientou o arquiteto.

Assim, a proposta apresentada à Ânima trouxe um projeto arquitetônico diferenciado com uma fachada recortada, muita área verde (como se fosse o quintal da casa) e um local onde todos os moradores pudessem contemplar todo o ambiente. “A ideia era um espaço urbano, onde exista verde nele como um todo, pessoas (pela varanda), e percurso não só para passar, mas também ficar no lugar. E a relação dele com a cidade, onde as pessoas que contemplam o edifício enxergassem uma grande árvore no bairro”, explicou Zargos.

Júlio Gontijo reforçou que todo o empreendimento tem a ver com o DNA da Ânima, de oferecer algo além da arquitetura, mas sim, vivências diferenciadas. Em sua participação, detalhou toda a linha do tempo até o lançamento da Casa Pium-í. “Adotamos a região Centro-Sul e, em todas as nossas obras, entregamos a gentileza urbana. Não se trata apenas da fachada bonita, queremos oferecer aos nossos clientes experiências novas onde cada um possa disfrutar do seu lar de forma muito especial”, argumentou. “Quando comercializamos o imóvel estamos tratando de um sonho. Por isso, tentamos trazer para o presente os sonhos de nossos clientes e entregamos nossos apartamentos com muita personalização”, afirmou Gontijo.

 Sobre a Casa Pium-í

Localizada no bairro Anchieta, em Belo Horizonte, oferece apartamentos de dois e três quartos, com áreas entre 93,59m² a 170,32m²


O Construa Minas 2023 tem patrocínio da TopMix Concreto (Diamante), Confea (Prata), Copasa (Prata), Sicoob Imob.Vc (Prata), Plan Radar (Prata), Mais Controle (Cota StartUp) e apoio institucional da ABRH-MG, CMI/Secovi MG, CREA-MG, Sinaenco-MG, Sindicer-MG, Ibmec, UFMG/DEMC e Tia Lia Lanches.