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Assessora econômica do Sinduscon-MG, Ieda Vasconcelos, fala sobre estudo da cadeia de construção no programa Panorama, da TV Assembleia

Fernando Gomes, Teodomiro Camargos e Ieda Vasconcelos no programa Panorama (Reprodução TV Assembleia)Recentemente, Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (CIC/Fiemg) lançou o estudo “Contribuição Econômica e Social da Cadeia Produtiva da Construção no Estado de Minas Gerais”. Para detalhar o trabalho, a contribuição do setor para a economia mineira e as perspectivas para os próximos anos, o presidente da CIC/Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos, e a assessora econômica do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Ieda Vasconcelos, foram os convidados do programa Panorama, da TV Assembleia. (Assista aos 1º bloco e 2º bloco da entrevista)

Apresentado pelo jornalista Fernando Gomes, o programa foi ao ar no último dia 03 de julho, às 08h30, e está disponível no site da emissora. Na entrevista, a economista Ieda Vasconcelos destacou que a estruturação da cadeia produtiva, sobretudo na indústria de materiais de construção, é uma grande oportunidade de desenvolvimento para a economia mineira.

“Em Minas, 80% da cadeia produtiva da Construção é o setor da Construção propriamente dito, enquanto, no País, 60% da cadeia produtiva é a Construção. No Brasil, a indústria de materiais fica com 20% e em Minas está com 10%. Ou seja, há uma necessidade de se fortalecer essas indústrias, especificamente a de materiais, para dar maior produtividade ao setor em Minas”, analisa Ieda.

Para o presidente da CIC/Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos, um dos grandes desafios é ampliar o número de indústrias de materiais. Hoje, boa parte dos insumos consumidos nas obras em Minas é proveniente de outros Estados, sendo que alguns poderiam ser fabricados na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Há de ser fazer um processo parecido com que a Fiat fez com os automóveis: ter a produção de todas as peças nessa região. É plenamente possível. Os metais e as fechaduras, material de alto valor agregado da Construção, poderiam estar sendo feitos nesse núcleo metropolitano”, afirma o dirigente.

Além da contribuição da cadeia para o Produto Interno Bruto de Minas Gerais, o programa também abordou temas como a falta de mão de obra e as perspectivas de crescimento do setor da Construção. O debate foi pautado nos dados apresentados pelo estudo “Contribuição Econômica e Social da Cadeia Produtiva da Construção no Estado de Minas Gerais”, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas com o apoio técnico do Sinduscon-MG. Clique aqui e tenha acesso ao documento.