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Aumenta a confiança do empresário da Construção em Minas

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) registrou 31,1 pontos em maio, apresentando alta de 1,9 ponto em relação ao mês anterior. A melhora foi reflexo, especialmente, do aumento no indicador de expectativas, que passou de 35,6 pontos, em abril, para 37,5 pontos, em maio. No mesmo mês do ano passado esse índice estava em 33,4 pontos. Entretanto, os números ainda estão distantes da linha divisória de 50 pontos, evidenciando que a falta de confiança ainda não foi dissipada.

“Para a Construção, a melhora das expectativas é muito importante porque é ela que fortalece a confiança nos negócios e estimula os investimentos no País”, afirma o economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti.

O indicador geral de condições atuais de negócio fechou o mês de maio em 18,1 pontos. No desagregado, as condições de negócio em relação ao País ficaram em 13,6 pontos, quanto ao Estado registraram 13,1 pontos e referente à empresa fechou 20,6 pontos. As expectativas para os próximos seis meses para as economias mineira e brasileira foram de 30,4 pontos e 33,4 pontos, respectivamente. Já o índice de expectativa quanto ao desempenho da própria empresa nos próximos 180 dias registrou 40,1 pontos.

“As expectativas para os próximos seis meses do ano ainda não são animadoras para a economia do Brasil, de Minas Gerais e das empresas, mas é importante ressaltar a melhora nos indicadores em maio. Vale destacar também que a expectativa em relação à economia brasileira alcançou o maior patamar desde outubro de 2014”, complementa Daniel Furletti. 

Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais

Em abril, os indicadores de nível de atividade em Minas Gerais e no Brasil ficaram em 30,8 pontos e 36,4 pontos, respectivamente. O índice que apura o nível de atividade em relação ao usual para os meses de abril registrou 18,1 pontos. Já o indicador de emprego fechou aquele mês em 31,2 pontos. 

“A melhora deste cenário depende do retorno dos investimentos na economia nacional, bem como de um ambiente macroeconômico mais previsível. As mudanças esperadas pelo setor produtivo poderão dar uma direção mais positiva para as atividades na Construção Civil”, afirma Daniel Furletti.