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“Banco” negociará terra, entulho e agregado reciclado:

Transformar resíduos da construção em matéria-prima para novas obras: mais do que um exemplo de sustentabilidade, um ótimo negócio para a sociedade. Pensando nisso e de forma bastante simples, surgiu o “Banco de Terra, Banco de Entulho e Agregado Reciclado”. A iniciativa, que é pioneira no país, é realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), por meio da sua Comissão de Meio Ambiente (CMA), em parceria com a Federação das Indústrias no Estado de Minas Gerais (Fiemg), através da Gerência de Meio Ambiente, e será apresentada amanhã, 13 de junho, das 8h às 10h, no auditório térreo da Fiemg, à avenida do Contorno, nº 4.520, Funcionários – BH. Trata-se de um serviço virtual, disponível no site www.bolsadereciclaveis.com.br, onde os interessados poderão anunciar suas ofertas ou efetuar a compra de terra, entulho e *agregado reciclado, bem como fazer doações ou a troca dos mesmos. (*Agregado reciclado é o resultado do beneficiamento do entulho que possibilita a sua reinserção no processo produtivo, como por exemplo, a utilização como agregado em artefatos de concretos/pré-moldados, concreto sem função estrutural e etc., evitando o uso do agregado natural (brita, areia e etc.). Um dos principais motivadores para o surgimento do projeto foi a necessidade de aproximar ofertantes e demandantes (empresas e sociedade) que fazem aterro e desaterro, uma vez que, até então, não existia um mercado onde os interessados podiam recorrer para comprar a terra, serviço este, geralmente, feito no “boca a boca”. Segundo dados da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU/PBH), a construção civil é responsável por boa parte dos resíduos sólidos encaminhados aos aterros, cerca de 34%. Em 2007, o total de entulho e terra recebidos/coletados pela SLU/PBH foi de 700.046 toneladas, sendo 46% de terra. Ou seja, 320 mil era terra pura e o restante, 54%, ou 379 mil toneladas, de entulho. Com esta ação, o projeto possibilitará a redução de custos, a destinação ambientalmente correta e a redução da emissão de gases em decorrência da otimização da destinação do resíduo, e a ampliação da vida útil dos aterros. Ou seja, os benefícios atingem toda a sociedade. A iniciativa conta com o apoio do Senai-MG, Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Minas Gerais (Sindileq-MG), Prefeitura de Belo Horizonte (PBH/SLU), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-MG), Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). Como parceiros: Belo Grupo Arcelor, Gerdau, Holcim, Secretaria Executiva do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat em Minas Gerais (SE PBQP-H MG) e ThyssenKrup Elevadores. Veja, abaixo, um pequeno resumo de sobre o Banco de Terra, Banco de Entulho e Agregado Reciclado e de seu funcionamento. Objetivos: Aproximar ofertantes e demandantes (empresas e sociedade) que fazem aterro e desaterro. Dar uma destinação ambientalmente correta aos resíduos que compõem as categorias acima mencionadas, principalmente a terra, reduzindo os seus impactos no meio ambiente. Inibir a deposição irregular de resíduos em margens de vias, rodovias, leitos de rios e mananciais, lotes vagos etc. Reduzir os custos da destinação dos resíduos dos resíduos gerados no processo produtivo no setor da construção. Contribuir com ações do poder Público em vários níveis, como pro exemplo, a redução de custos operacionais na remoção de deposições calndestinas. Sensibilizar a todos – sociedade, empresas e geradores – para a destinação correta dos resíduos. Público-alvo Construtores, transportadores, aterros licenciados, receptores e geradores de resíduos em geral. Como funciona: Primeiro passo: ofertante e demandante (Pessoa Jurídica) devem se cadastrar na Bolsa de Recicláveis. Após o cadastro, os mesmos receberão login e senha para realizar suas operações. Pessoa Física somente poderá utilizar os serviços do Banco de Terra e demais categorias mediante o apoio de uma Pessoa Jurídica. Segundo passo: cadastramento dos resíduos que serão ofertados ou demandados (terra, entulho limpo ou agregado reciclado). Terceiro passo: A Bolsa divulgará os anúncios em sua página ou através do seus veículos de comunicação, disseminando, assim, a informação. Quarto passo: Após a manifestação de ofertantes ou demandantes por um determinado resíduo, os profissionais da Bolsa irão viabilizar o contato entre as partes interessadas. A Bolsa de Recicláveis não tem caráter fiscalizador. Por isso, é fundamental que, em todas as negociações, seja averiguado se as partes envolvidas estão devidamente licenciadas pelos órgãos competentes, evitando, assim, a destinação irregular dos resíduos. Contatos da Assessoria de Comunicação: Cristiane Araújo, Helenna Dias e Matheus Vilhena Contatos: (31) 3275-1666 – ramais 239, 237 e 226 Em 12 de junho de 2008