CBIC divulga documento oficial sobre a crise financeira Empresários da Construção Civil afirmam, em documento oficial divulgado no último dia 27, que os efeitos da crise financeira internacional não deverão afetar significativamente suas atividades em todo o país. Segundo o posicionamento distribuído pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o nível de endividamento do país é muito baixo se comparado com outros países. “Nossas hipotecas montam a menos de 4% do total do PIB nacional. Além disso, temos um sistema financeiro e de concessão de crédito que segue critérios extremamente rígidos, garantidos pela ação sempre vigilante e fiscalizadora do Banco Central”, dizem os empresários. O documento é resultado do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic 2008), realizado entre os dias 22 e 24 de outubro, em São Luís, capital maranhense. A declaração também defende alguns princípios a serem seguidos pelo setor da Construção e sugere ações ao Governo para manter a tranqüilidade e o bom desempenho do mercado. O setor apóia que qualquer medida adotada para conter o avanço da crise deverá respeitar “as soluções de mercado, evitando ingerência estatizante” e que o dinheiro da sociedade deve ser dirigido para oferecer crédito às empresas, sem privilégio a qualquer uma delas. Os empresários também sugerem que o governo facilite fusões, aquisições e incorporações de empresas por meio de linhas especiais de financiamento e reduza emergencialmente em 5% o percentual do depósito compulsório de poupança, direcionando esses recursos para a produção de novas habitações, segundo as regras do sistema. Em anexo, a íntegra do documento.