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CBIC lança “Guia Nacional para elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção de Edificações” com colaboração do Sinduscon-MG

Com o objetivo de orientar as entidades do setor da Construção na elaboração dos manuais do proprietário e das áreas comuns e atualizar os que já existem, com informações sobre as novas normas, a Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) da CBIC, no âmbito do Grupo de acompanhamento de Normas Técnicas, integrado pelo Sinduscon-MG, na pessoa do assessor técnico Roberto Matozinhos,  lançou durante o ENIC o  “Guia Nacional para elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edificações”.

A entrega dos manuais de uso e operação das edificações – Proprietário e Áreas Comuns – pelas empresas construtoras/incorporadoras a seus clientes tem como função ressaltar que a durabilidade de uma edificação está ligada, não só aos fatores relacionados ao projeto e execução da obra, mas também ao correto uso e manutenção, principalmente a manutenção preventiva. O projeto visa, entre outros, dar subsídio aos associados na elaboração dos seus manuais, para que possam replicar junto às suas empresas afiliadas.

Durante o ENIC o material foi apresentado pela engenheira e coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon-SP (Comasp), Lílian Sarrouf, na Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat). Lílian lembrou, durante a palestra, que a Norma de Desempenho obriga o fornecimento do manual ao fim de cada construção e, para fazê-lo, é preciso tomar alguns cuidados, como “na maneira de apresentação, na forma de entrega, observação às características de cada região, cada tipo de empreendimento, com habilidade na linguagem, de forma que as regras sejam claras e didáticas”, enumerou.

Mais do que uma descrição, o Guia Nacional para Elaboração do Manual de Uso, Operação e Manutenção de Edifícios pretende ser informativo e servir de fundamento não só para construtoras e incorporadoras, mas também para usuários comuns, em situações de reforma. Lílian reforçou a função das entidades em replicar o material em cada Estado e torná-lo acessível ao público. O contexto atual, segundo ela, exige cada vez mais das empresas. Se por um lado as construtoras estão inovando e construindo edifícios mais complexos, por outro os clientes estão cada vez mais informados e por dentro das regras do setor.

A publicação mostra os cuidados que se deve ter na elaboração da descrição, das garantias, dos cuidados de uso e manutenção em exatos 52 tipos de sistemas construtivos. Conforme Lílian, existem pelo menos outros 50 que ficaram de fora, mas os integrantes da comissão responsável pela elaboração do guia tentaram contemplar os tipos mais variados possíveis, de diferentes padrões, incluindo, dentre eles, as moradias do Minha Casa Minha Vida.