Sinduscon – MG

Notícias

Home / CMI/Secovi-MG e Sinduscon-MG promovem evento para debater o Plano Diretor de Belo Horizonte

CMI/Secovi-MG e Sinduscon-MG promovem evento para debater o Plano Diretor de Belo Horizonte

Entidades representativas dos setores de imóveis e construção civil discutem, no dia 26 de julho, a criação de um novo imposto sobre a moradia na capital mineira

A CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais) e o Sinduscon-MG (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais) realizam, no dia 26 de julho, um evento para discutir o Plano Diretor e a criação de um novo imposto sobre a moradia em Belo Horizonte. O encontro –que será promovido com o apoio da Comissão de Direito da Construção da OAB-MG–  é aberto ao público e vai ocorrer, a partir das 8h30, na sede da CMI/Secovi-MG (rua Sergipe, 1000 – Savassi).

O convidado para apresentar o tema é o engenheiro civil Maurício Becker, diretor da Associação Comercial e Empresarial de Minas e sócio-diretor da Becker Construções. Segundo ele, a outorga onerosa sobre o direito de construção, prevista na proposta do Plano Diretor, será mais um imposto a ser pago pelos belo-horizontinos. “O projeto prevê um imposto em uma hora imprópria. De acordo com estudos realizados, caso a proposta seja aprovada, os valores dos imóveis vão aumentar entre 30% e 38%”, explica.

De acordo com a presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, a entidade está proporcionando aos profissionais do setor mais uma oportunidade de dialogar sobre as possíveis mudanças, caso o Plano Diretor seja aprovado da forma como está. “É importante a participação de todos para amplificar a voz do mercado imobiliário. Queremos contribuir para o desenvolvimento sustentável da capital mineira”, declara.

O vice-presidente de Política de Relações Trabalhistas e Recursos Humanos do Sinduscon-MG, Ricardo Catão, destaca que a participação popular no processo de elaboração é imprescindível, pois apontará as necessidades do município que deverão ser contempladas pela lei. “As propostas do Plano Diretor interferem na lógica urbana, impactando a vida de todos os cidadãos, e precisam ser esclarecidas, debatidas e estudadas. É preciso uma solução negociada, clara e amplamente debatida; temos que estudar muito bem essas questões para que não fique injusto para nenhuma das partes e se consiga uma solução sustentável para a cidade”, avalia.

Clique aqui para realizar a inscrição

evento_25