O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) registrou alta de 2,6 pontos em junho e chegou aos 33,7 pontos, melhor patamar deste janeiro do ano passado. O resultado demonstra uma recuperação gradual do indicador mesmo ainda estando abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Em relação ao mês anterior, houve melhora em todos os indicadores do Iceicon-MG.
O resultado é decorrente da melhora da percepção mais favorável do empresário quanto às condições atuais de negócio, que passou de 18,1 pontos, em maio, para 24 pontos em junho. O índice geral que mede as expectativas para os próximos seis meses também registrou alta, saindo de 37,5 pontos para 38,6 pontos no mesmo período.
“A perspectiva de mudança no cenário econômico do País está reduzindo o pessimismo do construtor mineiro. Entretanto, para que o otimismo retorne e os indicadores voltem a superar a linha divisória de 50 pontos, são necessárias a retomada dos investimentos, a efetiva recuperação da demanda e também a redução das incertezas,”, afirma o economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti.
Em junho, no desagregado, as condições de negócio em relação ao País ficaram em 22,8 pontos, quanto ao Estado registraram 20,3 pontos e referente à empresa fechou em 25,2 pontos. Todos estes resultados registraram incrementos em relação ao mês anterior. As expectativas para os próximos seis meses para as economias mineira e brasileira foram de 31,1 pontos e 35,1 pontos, respectivamente. Já o índice de expectativa quanto ao desempenho da própria empresa nos próximos 180 dias registrou 41,3 pontos.
Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais
O índice do nível de atividade da Construção mineira também apresentou significativa alta em maio na comparação com abril, de 6,2 pontos, alcançando os 37 pontos. Este é o melhor resultado desse indicador desde outubro de 2014. O índice que apura o nível de atividade em relação ao usual para os meses de maio registrou 23,2 pontos. Já o indicador de emprego fechou aquele mês em 35,8 pontos.
“Observa-se, de uma forma geral, que alguns indicadores sinalizam que o País está começando a reverter a tendência de queda da atividade, caminhando para a estabilização. As perspectivas para o crescimento da economia no próximo ano começam a ficar mais positivas e isso pode contribuir para uma melhora na confiança de empresários e consumidores.”, afirma Daniel Furletti.