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Construção civil cresce 1,1% e supera crescimento da economia nacional

Fonte: CBIC

A construção civil cresceu 1,1% no 3º trimestre de 2022 em relação ao 2º trimestre do ano.   Essa foi a quinta elevação consecutiva do Produto Interno Bruto (PIB) do setor superior ao PIB total do País.

A alta do 3º trimestre, além de ser superior à registrada pela economia nacional em igual período (0,4%), também foi melhor no segmento industrial:

  • Indústria geral (0,8%)
  • Indústrias extrativas (-0,1%)
  • Indústrias de transformação (0,1%)
  • Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,6%)

Em todas as bases de comparação a construção civil obteve resultados melhores do que a economia nacional. No 3º trimestre de 2022 em relação a igual período do ano passado o setor cresceu 6,6% enquanto o País apresentou expansão de 3,6%. No acumulado dos três primeiros trimestres de 2022 (em relação a iguais meses de 2021), a alta da construção foi de 8,2% e a do País de 3,2%. Já a taxa acumulada nos últimos quatro trimestres, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, demonstra alta do setor de 8,8% e o País 3,0%.

Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Sinduscon-MG, Ieda Vasconcelos, os dados da Sondagem da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da CBIC, e os resultados do emprego formal, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, já demonstravam que o setor mantém o seu crescimento, contribuindo com a economia nacional.

A economia nacional cresceu 1,3% no 1º trimestre de 2022, 1,0% no 2º trimestre de 2022 e 0,4% no 3º trimestre do ano (número inferior ao projetado pelo mercado): 0,6%. Para Vasconcelos, o menor crescimento da economia mundial, os conflitos entre Rússia e Ucrânia, e o efeito dos juros altos no País (política monetária restritiva), ajudam a explicar esse resultado. Apesar disso, é preciso destacar que a economia segue resiliente, com o mercado de trabalho demonstrando aquecimento.

“Os números da construção continuam demonstrando a sua relevância para a economia nacional e a sua importância socioeconômica, pois os seus resultados positivos estão sendo traduzidos em maior geração de emprego e renda no país”, frisou Vasconcelos.