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Construção pede socorro de R$ 4 bi

Brasília – O setor de construção civil estima que necessitará de um socorro de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões. Esse montante será suficiente para que não haja uma queda brusca no número de empreendimentos em 2009, segundo explicou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão. “Não podemos deixar a peteca cair”, afirmou. Ele acredita que as medidas para o setor prometidas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, virão na forma de linhas de crédito, a exemplo do que já foi feito para a agricultura e para os exportadores. “Instrumentos, há muitos”, disse o empresário. Em resposta às preocupações do setor, o governo prepara medidas para socorrer as construtoras que fizeram lançamentos no mercado imobiliário e, com a crise internacional, ficaram sem dinheiro em caixa e sem crédito para terminar os empreendimentos A Caixa Econômica Federal poderá dar garantias aos financiamentos concedidos por outras instituições financeiras às empresas. O banco estatal também vai lançar uma linha especial de crédito para as construtoras que tenham bons projetos. Segundo Simão, muitas empresas começaram a construir na expectativa de conseguir empréstimos para concluir a obra. Como as condições de crédito agora estão mais difíceis, uma solução seria a construtora vender seus recebíveis. Ele explicou que hoje 30% dos recursos da caderneta de poupança são recolhidos pelo Banco Central na forma do depósito compulsório. O governo poderia liberar parte desses recursos, direcionando o dinheiro para as construtoras. Apesar das dificuldades trazidas pela crise, a Caixa informou ontem que vai manter inalterados os juros e prazos para as suas operações de financiamento imobiliário.