Em apenas seis meses, a Cooperativa da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Coopercon-MG), uma iniciativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), gerou negócios da ordem de R$ 4 milhões, e ajudou a movimentar a cadeia produtiva da construção civil no Estado.
A cooperativa reúne mais de 60 das principais construtoras associadas ao Sinduscon-MG e tem como objetivo conseguir preços mais competitivos para as cooperadas. A lista de parceiros da Cooperativa engloba fornecedores de insumos e serviços especializados, como areia, cimento, porcelanato, pisos e revestimentos, metais e esquadrias.
A Coopercon-MG faz a negociação global de preços para todos os cooperados, porém, para dar mais velocidade ao processo, a compra desses itens é realizada diretamente entre as construtoras e o fornecedor.
“A Cooperativa vem reunindo com grandes fornecedores em busca de uma parceria saudável e duradoura, onde os ganhos beneficiem os dois lados. Conseguimos os melhores preços de itens fundamentais. Com um trabalho integrado, criamos um bom ambiente de negócios entre fornecedores, prestadores de serviços e construtoras. Isso resulta na redução do custo final dos empreendimentos, o que reflete também no aumento da competitividade no setor”, destaca o presidente da Coopercon-MG, Juliano de Noronha Graça.
Devido a boa aceitação da iniciativa, a adesão das construtoras tem aumentado. Uma das participantes da Coopercon-MG é a Base Minas Construções, empresa com 25 anos de mercado e que se destaca por seus empreendimentos com plantas inteligentes e alto padrão de qualidade. Segundo o diretor da empresa, Tomaz Acácio da Costa Soares, a a iniciativa é uma boa oportunidade das construtoras reduzirem o custo nos canteiros de obras sem deixar cair a qualidade.
“Conheci a cooperativa nas reuniões no Sinduscon-MG. Resolvemos participar para fortalecer a cooperativa, visando minimizar custos, ter acesso a bons fornecedores – avaliados pela cooperativa –, melhores condições de preço e pagamento, em função do volume de produtos a serem adquiridos pelos cooperados”, avalia.
Soares conta que a empresa já negociou argamassa, cimento, EPI’s e elevadores. “A condução da negociação pela cooperativa e as condições de aquisição dos produtos foram aspectos que nos deixaram muito satisfeitos. Tenho certeza de que, sempre que possível, priorizaremos a aquisição de produtos por meio do serviço da cooperativa”, finaliza.