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Custo da construção em Belo Horizonte sobe 0,13% em fevereiro

No último mês, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² – projeto-padrão R8N) em Belo Horizonte registrou alta de 0,13% frente a janeiro. O cálculo foi elaborado pela Assessoria Econômica do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). A variação ocorreu em função do aumento de 0,29% dos materiais, já que os custos com mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamento permaneceram estáveis. “Enquanto no primeiro mês de 2014 o custo com material de construção registrou alta de 0,34%, em fevereiro o aumento foi de 0,29%. Portanto, um crescimento menor do que o observado anteriormente. Acreditamos que a tendência seja de estabilização neste custo. Isso porque os aumentos nos preços dos insumos estão acontecendo de forma pontual” analisa o economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti.

As maiores variações percentuais, entre fevereiro e janeiro, nos preços de materiais foram registradas na areia média (3,14%), na bacia sanitária branca com caixa acoplada (3,03%), na emulsão  asfáltica (2,43%), na janela de correr (2,29%) e no concreto fck 25 Mpa (2,06%).

“Apesar da alta, em fevereiro, 38,46% dos itens ficaram com preços iguais e 11,54% registraram redução. Assim, esperamos maior estabilidade e equilíbrio. Estamos acompanhando atentamente estas variações. Sempre é bom lembrar que a estabilidade de preços é essencial para o desenvolvimento nacional”, complementa Furletti.

O custo do metro quadrado de construção em Belo Horizonte, para o projeto-padrão R8N (residência multifamiliar, padrão normal, com garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e três quartos), passou de R$1.096,66 em janeiro para R$1.098,05 em fevereiro.

CUB desonerado

Em janeiro, a variação do CUB/m² desonerado foi de 0,14%. Nesse cálculo, o custo dos materiais subiu 0,29% e o custo da mão de obra ficou estável.

A metodologia de cálculo entre os dois CUBs é a mesma. A diferença encontra-se no percentual de encargos sociais incidentes sobre a mão de obra. No CUB/m² que não considera a desoneração da mão de obra, os encargos previdenciários e trabalhistas (incluindo os benefícios da Convenção Coletiva de Trabalho), totalizam 186,51%. Já no CUB/m² desonerado, esses encargos são de 152,80%.

Veja em Assuntos Econômicos o informativo “Custo da Construção em Belo Horizonte aumentou 0,13% em fevereiro 2014”,  com os principais resultados sobre o CUB/m².