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Empresário da Construção Civil mineira está insatisfeito

Os empresários da Construção em Minas Gerais estão menos confiantes do que a média do setor no Brasil. Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) registrou 47,1 pontos. Assim, o indicador ficou abaixo da linha dos 50 pontos, apresentando um quadro de pessimismo, sentido oposto ao do índice nacional, que mostrou um otimismo diante dos 52,9 pontos registrados no mesmo mês. A diferença entre os dados do Estado e do País foi de 5,8 pontos.

Há dez meses a pesquisa vem registrando a insatisfação dos empresários mineiros em relação às condições atuais de negócio, sendo que em agosto o indicador ficou em 40,2 pontos. Esse número foi influenciado pela leitura do empresário em relação às condições da economia brasileira, que registrou 36,3 pontos, seguindo das condições no Estado, com 39,7 pontos, e das condições na própria empresa, cujo indicador de agosto ficou em 41,2 pontos.

Para o economista e coordenador sindical do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, o setor ainda aguarda uma maior definição do cenário econômico. “Os empresários estão mais cautelosos à espera de um desempenho mais sólido da economia brasileira no segundo semestre”, pondera Furletti.

Em relação às perspectivas para os próximos seis meses, o indicador geral ficou relativamente estável, com 50,5 pontos, puxado pelas expectativas otimistas em relação à própria empresa, que alcançaram os 52,4 pontos. Por outro lado, as perspectivas dos empresários da Construção são insatisfatórias para o desempenho de Minas Gerais, que ficaram em 48,1 pontos, e também para a economia do País, com 45,4 pontos.

Na Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais, em julho, o indicador de nível de atividade em relação ao mês anterior apresentou redução conforme índice de 44,9 pontos, operando abaixo do que é considerado usual para o mês, com 42,5 pontos. O índice relativo ao número de empregados também ficou abaixo da linha dos 50 pontos julho, apresentando 44,1 pontos.

Nos dados referentes às perspectivas para os próximos seis meses, em agosto, as expectativas em relação ao nível de atividade ficaram em 47,6 pontos, as projeções de compras de matéria-prima fecharam em 46,4 pontos e a perspectiva de novos empreendimentos apresentou 49,5 pontos. Portanto, os três indicadores ficaram abaixo da linha dos 50 pontos, demonstrando perspectivas negativas. Somente o índice de expectativa em relação à contratação de mão de obra ficou estável, cravando os 50 pontos em agosto. 

A pesquisa – A Sondagem da Construção de Minas e o Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção de Minas são elaborados pela Gerência de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) em conjunto com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e tem como parceiro o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Os dados foram coletados entre 1º e 13 de agosto junto a 42 empresas mineiras.