O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) alcançou 44,9 pontos em agosto, o que representou um aumento de 3,4 pontos em relação a julho (41,5 pontos). Apesar de o resultado indicar uma recuperação parcial sobre a perda de 7,7 pontos nos últimos dois meses, continuou demonstrando o pessimismo dos empresários do setor, já que os valores estão abaixo de 50 pontos. Com o último resultado, o Iceicon-MG retornou ao mesmo patamar de agosto do ano passado. O indicador nacional também aumentou na passagem de julho (48,4 pontos) para agosto (50,3 pontos), interrompendo uma trajetória de dois meses consecutivos de queda. O indicador, bem próximo à linha dos 50 pontos, voltou a sinalizar cautela dos empresários.
O índice de condições atuais de negócio avançou 1,0 ponto em agosto (39,5 pontos), frente a julho (38,5 pontos), apontando menor insatisfação dos empresários. O indicador foi 5,1 pontos superior ao registrado em igual mês de 2016 e acumulou expansão de 4,3 pontos de janeiro a agosto deste ano.
O índice de expectativas, quesito que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica para os seis meses seguintes, foi o que mais contribuiu para a melhora da confiança. Apesar de permanecer abaixo dos 50 pontos pelo terceiro mês sucessivo, sinalizando expectativas negativas, o indicador aumentou 4,6 pontos entre julho (43,1 pontos) e agosto (47,7 pontos), compensando parte da perda de 9,0 pontos ocorrida nos dois meses anteriores. O índice, contudo, decresceu 2,4 pontos no confronto com agosto de 2016.
Sobre o Iceicon – O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon – MG) é elaborado pela Gerência de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. A amostra considera os portes das empresas. Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100, valores acima de 50 pontos indicam empresários otimistas e/ou confiantes e valores abaixo de 50 pontos indicam empresários pessimistas.