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Fiemg prevê início de ano ruim

Construção civil depende de novas obras para voltar a contratar Ana Paula Pedrosa A perda de postos de trabalho deve continuar em Minas pelo menos no mês de janeiro. Segundo representantes do setor produtivo, no mês que já está no fim não houve sinais de melhora na demanda. “Na melhor das hipóteses, vamos ter estabilidade”, afirma o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Osmani Teixeira de Abreu. De acordo com ele, não houve contratações porque o empresariado só aumenta a força de trabalho quando está seguro de que haverá demanda, o que não ocorreu até agora. “É difícil fazer previsões, porque ninguém sabe o tamanho da crise, mas contratações não houve”, afirma. O vice-presidente de Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG), Ricardo Catão Ribeiro, tem análise parecida. Segundo ele, o setor vai depender da retomada de obras públicas e dos projetos das empresas para voltar a contratar. “Os investimentos estão sendo adiados. O pessoal termina uma obra e não existem outras começando”, afirma. De acordo com ele, o setor habitacional ainda não sofreu redução de mão-de-obra porque os empreendimentos lançados em 2008 estão em andamento e têm fôlego para o ano inteiro. Os efeitos da crise para esse segmento podem vir no longo prazo. “Com a crise, o número de lançamentos diminuiu”, afirma. Reunião com CUT Acerto Dirigentes da Fiemg irão se reunir com metalúrgicos e siderúrgicos mineiros filiados à Central Única dos Trabalhadores(CUT). A assembleia está marcada para a próxima sexta-feira, 23 de janeiro Pauta Representantes dos trabalhadores e dos industriais concordam com a tese dos acordos que suspendem temporariamente os contratos