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Fomentar a Indústria da Construção é investir no desenvolvimento do Brasil

A cadeia produtiva da Construção Civil é um dos principais motores da economia brasileira, pois representa 8,5% do Produto Interno Bruto brasileiro e o seu desempenho, com certeza, contribuiu para o crescimento do País nos últimos anos. Ao final de 2066, o setor empregava cerca de 1,44 milhão de pessoas no Brasil, número que saltou para mais de 3 milhões em 2013, segundo Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Empego. Paralelamente às contratações, as construtoras vêm desenvolvendo ações e projetos para o treinamento e capacitação da mão de obra, inclusive com programas voltados à escolarização de seus operários. Investimento que, certamente, contribuiu para a mudança de alguns indicadores sociais. Deste modo, ao setor Construção está entre as grandes responsáveis pela geração e distribuição de renda. Por isso, é imperativo que neste próximo governo uma agenda propositiva para a Construção seja formatada e colocada em execução. Precisamos tornar o ambiente de negócios no País mais favorável ao investimento, possibilitando que o setor volte a apresentar taxas consistentes de crescimento. Os benefícios serão de todos, pois resultará em novo impulso à economia por meio da geração de postos de trabalho com carteira assinada e o consequente aumento da renda das famílias. Segundo o estudo Contribuição Econômica e Social da Cadeia Produtiva da Construção no Estado de Minas Gerais, para cada R$ 10 milhões de investimentos em obras no Estado são gerados 391 postos de trabalho, sendo 312 nas construtoras e mais 79 empregos na indústria de materiais de construção, nos serviços e no comércio de materiais. Esse levantamento, realizado pela Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (CIC/Fiemg), mensura a importância do setor no desenvolvimento econômico. Uma política de fomento setorial para a Construção também movimentará toda a cadeia de fornecedores nas áreas de cimento, cerâmica, metalurgia e siderurgia, madeira, materiais químicos e petroquímicos, materiais elétricos e máquinas e equipamentos, bem como serviços financeiros, consultorias técnicas, assessoramento jurídico etc. Cabe lembrar que o produto entregue pelo setor da Construção são casas, escolas, postos de saúde, hospitais, praças, teatros, shoppings, avenidas, estradas, portos, aeroportos e instalações industriais. Ou seja, edificações que possuem uso social e equipamentos que melhoram a qualidade de vida e viabilizam as atividades produtivas. Portanto, esperamos que este próximo governo se comprometa com o incentivo ao investimento, com políticas que incorporem mais segurança jurídica e com a desburocratização no setor. Todos nós, da Indústria da Construção, estamos empenhados e vamos continuar ajudando a edificar um novo Brasil. *Luiz Fernando Pires é presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais Sinduscon–MG. Publicado na edição de outubro do jornal Folha da Engenharia