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Hora do imóvel

Para quem tem plano de comprar um imóvel para morar ou alugar o momento é bastante favorável. Por mais que se fale em mercado em acomodação e em altos preços das unidades, vários motivos levam a crer que a hora é boa para concretizar esse plano. Além disso, vários números atestam que o mercado imobiliário ainda é promissor. A começar pelas razões das oportunidades positivas para tal investimento destacamos as excelentes condições do financiamento imobiliário no País. Com taxas de juros reduzidas – no menor patamar dos últimos dez anos – longos prazos para pagamento dos empréstimos e redução da burocracia para consegui-los, o financiamento de imóveis não para de expandir. Recentemente, a Caixa Econômica Federal informou que, no primeiro trimestre deste ano, as contratações de crédito imobiliário chegaram a R$ 28,9 bilhões, o que representou uma elevação de 31,7% em relação ao mesmo período de 2012. Informou também que o saldo da sua carteira imobiliária em março foi de R$ 220,2 bilhões, 33,8% a mais do que o mesmo período de 2012. No Programa Minha Casa Minha Vida, a Caixa contratou R$ 13 bilhões no primeiro trimestre, que correspondem a 173,8 mil novas moradias. Já os financiamentos para aquisição e construção de imóveis oriundos de recursos da caderneta de poupança tiveram alta de 15% nos primeiros três meses deste ano comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) esses empréstimos chegaram a R$ 20,4 bilhões. Um dos motivos que reforçam que o investimento em imóvel é um bom negócio é o crescimento expressivo da oferta de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o volume ofertado dos FIIs em 34 operações totalizou R$ 3,4 bilhões em 2009 e, no passado, saltou para R$ 14 bilhões, com 49 ofertas. Neste ano de 2013, já existem 17 ofertas no valor total de R$ 4,6 bilhões e estão em análise, pela CVM, outras 20 operações que totalizam R$ 3,3 bilhões. Também o aumento dos estoques de três produtos que costumam formar as carteiras dos FII´s – Letras de Crédito Imobiliário (LCI´s), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI´s) e Cédulas de Crédito Imobiliário – tem se mostrado um atrativo para o segmento e para os investidores. O incremento nos últimos 12 meses, conforme a Cetip, companhia de capital aberto integradora do mercado financeiro, foi de 28% nas LCI´s; de 25% nos CRI´s e de 22,2% nas Cédulas. Em Belo Horizonte, um fator que contribui para o bom momento para a aquisição de um imóvel, seja residencial ou comercial, é que a nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do município reduziu o potencial construtivo dos terrenos, o que deve provocar uma elevação dos preços das unidades dos empreendimentos num futuro próximo. Assim, investir naquelas que foram construídas antes da lei – e que são muitas – torna-se bastante interessante. Portanto, motivos reais existem para apostar no investimento mais seguro do País, o mercado imobiliário. *Jorge Luiz Oliveira de Almeida é vice-presidente de Comunicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). **Publicado em 19/05/2013 no jornal Estado de Minas – BH (Lugar Certo)