O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) registrou 45,1 pontos, em agosto. Deste modo, o indicador ficou abaixo da linha de corte, que é de 50 pontos, demonstrando que os empresários seguem insatisfeitos.

Segundo o economista e coordenador sindical do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, a posição dos empresários é decorrente, em parte, das incertezas que ainda cercam o ambiente macroeconômico e político do País.

Em Minas, permanece o descontentamento dos empresários da Construção com as condições atuais de negócio, cujo indicador geral registrou 41,2 pontos, em agosto. Esse índice foi influenciado pelo insatisfação em relação às condições atuais de negócio no Brasil (33 pontos), no Estado (35,9 pontos) e na própria empresa (44,4 pontos).

No que se refere à expectativa para os próximos seis meses, o indicador geral foi negativo, ficando em 47 pontos. O dado é reflexo das perspectivas desfavoráveis quanto às economias brasileira (38,6 pontos) e mineira (40 pontos), apesar do índice referente à confiança na própria empresa ter voltado a ficar positivo, ao registrar 50,7 pontos.

Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais

Em julho, o nível de atividade em relação ao mês anterior (46,5 pontos), o nível de emprego na Indústria da Construção (44,3 pontos) e o nível de atividade em relação ao considerado usual para o mês (42,8 pontos) ficaram abaixo da linha de corte dos 50 pontos. 

Os indicadores também foram negativos quanto às perspectivas para os próximos seis meses. Os empresários da Construção em Minas esperam reduções no nível de atividade (49 pontos), nas compras de matérias-primas (46,6 pontos) e nos lançamentos de empreendimentos (45,9 pontos). Apesar de ficar próximo à linha dos 50 pontos, o índice referente às expectativas de geração de emprego (49,5 pontos) não aponta otimismo.

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