Sinduscon – MG

Notícias

Home / Nova Lima ainda é alvo de ocupação imobiliária na RMBH

Nova Lima ainda é alvo de ocupação imobiliária na RMBH

Da área total da cidade apenas 35% estão ocupados. Nova Lima: benefícios com esgotamento de BH O município de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMH), tem atraído diversos empreendimentos imobiliários de alto padrão e deve continuar sendo o foco das construtoras voltadas para este perfil de atuação nos próximos anos. Terreno não é problema, já que, segundo o chefe de gabinete da prefeitura, Fernando Taveira, do total da área do município apenas 35% estão ocupados. Para ele, a opção pelo município é fruto de vários fatores, como qualidade de vida e proximidade com a capital mineira. “Não temos um trânsito intenso como em Belo Horizonte, há segurança, além de lazer”, frisou. Taveira frisou que a ocupação das áreas acontece de forma ordenada, respaldada no plano diretor. Há estimativas que do total de 75 mil habitantes de Nova Lima cerca de 15 mil moram em condomínios. O presidente do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, disse que a cidade deve continuar sendo o destino de vários empreendimentos voltados para as classes de elevado poder aquisitivo nos próximos anos. “Além da questão da qualidade de vida, vale lembrar que faltam terrenos para este perfil em Belo Horizonte”, observou. A Paranasa é uma das construtoras que pretende continuar investindo no município, segundo o diretor de Empreendimento da empresa, Jânio Valeriano Alves. “O Vila da Serra é, hoje, uma espécie de continuação da zona Sul, da área nobre de Belo Horizonte”, ressaltou. Em junho deste ano, foi feito o lançamento do condomínio The Place, numa área de cerca de 6 mil metros quadrados, no Vila da Serra. O empreendimento, que possui valor geral de vendas (VGV) de cerca de R$ 70 milhões, é uma parceria da Paranasa com a Klabin Segall. São 48 apartamentos, sendo duas coberturas em uma única torre. As unidades, que contam com quatro suítes, são vendidas a partir de R$ 1,2 milhão. “O The Place é um condomínio com perfil de clube e 25% dos apartamentos já foram vendidos”, disse. Já a MRV Engenharia começou a atuar neste ano em Nova Lima, com o condomínio Village Royale, que tem VGV da ordem de R$ 80 milhões, segundo o diretor Comercial da construtora, Rodrigo Colares. “Um dos motivos que levou a MRV a investir na cidade é que há demanda. Além do mais, temos uma estratégia de diversidade geográfica”, disse. Lançado há cerca de 15 dias, 30% do empreendimento já foi vendido, conforme Colares. São 200 casas, com as opções de três, quatro ou cinco quartos, comercializadas a partir de R$ 280 mil e com entrega prevista em 36 meses. “Começamos bem e não descarto a possibilidade de mais investimentos em Nova Lima”, ressaltou. JULIANA GONTIJO Empresas apostam no município A Brisa Empreendimentos Imobiliários, em parceria com a Even Construtora e Incorporadora S/A, vem apostando forte em Nova Lima, já que no prazo de um ano foram lançados cinco empreendimentos na cidade, sendo um comercial e o restante condomínios residenciais. “Foram mais de mil unidades desde outubro de 2007”, frisou o diretor comercial da Brisa Empreendimentos Imobiliários, Amarildo de Oliveira. De acordo com ele, já foram adquiridos terrenos no município que permitem o lançamento de mais sete empreendimentos. “O percentual de venda varia de acordo com cada condomínio. Atualmente, já foram vendidos de 40% a 65% dos empreendimentos lançados”, disse. Oliveira ressaltou que a decisão de investir em Nova Lima se deve, entre outros fatores, à necessidade de grandes áreas que já não são disponíveis na capital mineira. “O perfil dos nossos empreendimentos residenciais é o de condomínio-clube, que necessita de terrenos de grandes dimensões, que asseguram a qualidade de vida”, ressaltou. Segundo ele, é possível manter aportes no município no prazo de oito, dez anos. “Não falta espaço e nem compradores”, frisou. Todos os empreendimentos da parceria da Even/Brisa estão localizados no bairro Vila da Serra, em função do acesso, considerado fácil pelo diretor, para Belo Horizonte. Os cinco condomínios, juntos, têm valor geral de vendas (VGV) da ordem de R$ 550 milhões. Os apartamentos residenciais variam de 100 metros quadrados a 400 metros quadrados. São oferecidas unidades de três e quatro quartos, com duas a cinco vagas na garagem. “O valor dos apartamentos depende do tamanho e da localização, variando de R$ 400 mil a R$ 1,6 milhão”, disse. Já a Ápia Empreendimentos investiu em um condomínio de lotes, o Quintas do Sol, que segundo o gerente Comercial da empresa, Luciano Auto, conta com 85% dos terrenos vendidos. (JG)