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Pacote habitacional sairá após o Carnaval

Governo prepara medida para aumentar empregos nas obras do PAC. Lula não comentou as denúncias de uso eleitoreiro do encontro de prefeitos Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião no Palácio do Planalto ontem, que os últimos números apresentados pela economia dão sinais de melhora. Entre os setores citados está a indústria automobilística, cujas vendas melhoraram no início do ano. Segundo interlocutores do presidente, Lula pretende anunciar depois do Carnaval o pacote para a habitação e também as mudanças nos turnos nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em relação ao pacote de habitação, Lula quer o estabelecimento de regras para a compra da casa própria que beneficiem as pessoas de baixa renda, incluindo financiamentos a juros reduzidos. O objetivo do governo federal é construir 1 milhão de moradias até o final de 2010. Já as mudanças nos turnos dos trabalhadores nas obras do PAC têm como meta ampliar a oferta de empregos. O assunto é estudado pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e Alfredo Nascimento (Transportes). Oposição – Lula ignorou ontem as críticas da oposição e as ações preparadas pelo DEM contra o encontro nacional de prefeitos, realizado na semana passada em Brasília. Durante reunião com ministros, o presidente fez um balanço positivo do evento. Interlocutores afirmaram ainda que o presidente não citou as declarações do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que atacou a atuação do governo federal. Presentes à reunião, no Palácio do Planalto, afirmaram que as críticas de Jarbas – na entrevista que concedeu à revista “Veja” desta semana – não foram sequer mencionadas durante o encontro de Lula com os ministros. Interlocutores que acompanharam a reunião afirmaram ainda que Lula também não mencionou as ações preparadas pelo DEM questionando o encontro. Em uma delas, o Democratas recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) levantando dúvidas sobre o uso eleitoreiro do evento por parte do presidente e dos ministros. Na outra ação encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU), o DEM questiona os gastos de R$ 253 mil para a realização do encontro. Para o Democratas, há suspeitas de utilização de recursos públicos para a realização do encontro. O governo federal se defende negando todas as acusações. Lula reuniu na manhã de ontem os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Justiça), Franklin Martins (Comunicação), Luiz Dulci (Secretaria Geral), Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda). (FP)