Sinduscon – MG

Notícias

Home / Prédios comerciais investem na decoração

Prédios comerciais investem na decoração

Diferencial Alessandra Mizher Localização privilegiada e tamanho do imóvel não são mais os únicos diferenciais das construtoras na hora de investir em empreendimentos comerciais. Como explica Roberto Rocha Martins da Costa, superintendente da Six Construções, a empresa trouxe valorização do projeto arquitetônico e decorativo quando pensou no edifício Miguel de Cervantes, no Vale do Sereno. “O hall de entrada tem pé-direito duplo e uma parede toda envidraçada com vista para área de preservação ambiental. Os pilares são revestidos em aço inox e os pisos em granito claro. O projeto traz luxo e conforto aos usuários”, diz Costa. Michella Vieira, arquiteta da Atrium, também confirma a tendência de investimento em decoração por parte de empreendimentos comerciais. “Nesses casos, deve-se privilegiar halls de entrada. Em relação ao acabamento, é preciso escolher materiais que suportem o fluxo de pessoas, além de optar por cores sóbrias”, completa ela. (AM) Áreas comuns devem agradar a gregos e troianos Imóveis & Construção Decoração. Cores, mobiliário e iluminação são definidos ainda na elaboração do projeto de cada empreendimento Assim que se lança um empreendimento imobiliário, logo já estão por toda parte imagens e perspectivas de como o imóvel ficará depois de pronto. Porém, poucos param para pensar como se chegou àquele projeto e como foram definidos detalhes acerca da decoração das áreas comuns. Como explica Geralda Mendes, gerente de Incorporações da Masb, assim que se conceitua um projeto imobiliário já são definidas questões como iluminação, decoração, ítens da área de lazer e distribuição das áreas comuns. “A decoração deve ser seguida em função da idealização do início do projeto. Desde então são pensados detalhes que devem seguir o conceito de cada empreendimento. São pensadas cores, melhor distribuição dos ambientes e tipos de decoração do projeto”, revela Geralda. Em relação ao mobiliário proposto no folder de divulgação do empreendimento, a profissional revela que cada edifício segue uma regra. Em alguns casos, não é muito comum as construtoras entregarem os empreendimentos com todas as mobílias propostas, como mesas e poltronas. Entretanto, quando se negocia a entrega completa, pode-se combinar uma taxa de decoração. “Esse caso é o mais prático, pois depois do imóvel pronto é muito mais difícil chegar a um acordo quando todos os moradores querem opinar”, completa. Iluminação. Segundo Michella Vieira, arquiteta da Atrium, construtora focada em empreendimentos comerciais, o projeto de decoração pode ser valorizado com a iluminação adequada. “O interessante é que pode-se ressaltar nichos e valorizar detalhes com um projeto de iluminação. Com essa característica, é possível ressaltar um pé-direito alto, jardins ou mesmo fachada. O que há de mais moderno atualmente são os leds, que dentre outras funções pode produzir o efeito de cortina de luz. São opções mais modernas e econômicas”, revela Michella. Uma outra dica: cuidado com exageros em móveis e cores. Para evitar erros, segundo a profissional, deve-se escolher cores sóbrias e utilizar o menor número possível de mobílias, principalmente no caso de halls de entradas de opções comerciais. “O hall de entrada é a identidade do edifício. Por isso, deve-se escolher materiais nobres para o piso, como mármore ou granito. Além da beleza, eles oferecem resistência ao uso”, completa a arquiteta. Prioridade Beleza e praticidade são fundamentais quando se pensa na decoração de áreas comuns de edifícios. Entretanto, a segurança jamais poderá ser deixada de lado na hora de projetar os ambientes. “Devem ser escolhidos pisos que garantam a segurança dos usuários, principalmente no caso de áreas externas”, lembra Fernando Dutra, arquiteto da D&A Arquitetura e Associados. Assim, segundo o profissional, uma das maiores preocupações é na escolha do piso, que deve ser resistente ao fluxo de pessoas, mas também garanta a segurança quanto a escorregões, principalmente no caso da presença de água. “Em áreas de piscinas, duchas, spas ou mesmo saunas, a escolha do material deve ser criteriosa. Deve-se optar por pisos ásperos ou não polidos. É muito comum, nesses casos, utilizar pedras naturais como a são tomé, lagoa santa, quartzito ou arenito ou opções que tenham essa mesma característica”, lembra Dutra. (AM)