Sinduscon – MG

Notícias

Home / Sinduscon/MG: crescimento estadual do setor superou média nacional

Sinduscon/MG: crescimento estadual do setor superou média nacional

A construção mineira evoluiu à taxa média de 6,6%, contra 4,5% do resultado nacional do setor. No balanço divulgado por ocasião do encerramento das atividades em 2008, o Sinduscon/MG destacou que, não obstante os bons resultados alcançados nos primeiros nove meses do ano – incremento significativo na geração de empregos, destaque no volume de financiamento habitacional, maior número de unidades lançadas e vendidas -, “os dados menos expressivos aguardados para o quarto trimestre e as preocupações com o próximo ano não permitem grandes comemorações (…). De uma forma geral, o mundo não é o mesmo desde o último 15 de setembro. E, consequentemente, o Brasil também não”. No documento, o Sindicato apontou que, no acumulado de janeiro a setembro de 2008, “a construção mineira cresceu 7,68%, enquanto, no país, a alta observada no setor alcançou 10,2%. A menor taxa em Minas não significa que a construção, aqui, está ficando para trás. Analisando os dados dos últimos anos, observa-se que o ritmo das atividades no Estado já estava crescente. Considerando o período 2004/2007, a construção mineira evoluiu à taxa média de 6,6%, superando o desempenho nacional do setor, que registrou incremento médio de 4,5%”. Obras públicas impulsionaram mercado mineiro – A Linha Verde, as obras rodoviárias do Pró-Acesso e do Pró-MG, a duplicação da Avenida Antônio Carlos e as obras do Centro Administrativo Estadual são exemplos citados pelo Sinduscon/MG, para destacar a contribuição das obras públicas nos resultados da construção civil, considerando, ainda, “as obras industriais, especialmente do segmento da mineração. Mediante estas razões, o crescimento do setor, no Estado, conseguiu ser mais robusto do que o nacional e, nos últimos quatro anos, superou a casa dos 29%”. Participação na empregabilidade: 16,39% – Para um total/país de 701.398 novas vagas geradas pelo setor, entre janeiro de 2004 e outubro de 2008 Minas Gerais contribui com a criação de 114.997 empregos, alcançando participação de 16,39% no crescimento setorial da oferta. Entretanto, em sua análise micro temporal, o Sinduscon/MG observa que, no país, já se desenha sinal de arrefecimento: “Em outubro de 2008 a construção gerou um saldo positivo de apenas 2.149 vagas no país, o menor número mensal do ano. A despeito do efeito sazonal (período de chuvas), quando, tradicionalmente, se observa ritmo maior de demissões, estas, no momento, também podem refletir o adiamento de novos lançamentos e/ou de investimentos, em função da crise financeira mundial. A desaceleração na contratação da mão-de-obra também foi observada em Minas Gerais e na Região Metropolitana de Belo Horizonte”. BH 2008: vendas imobiliárias cresceram 56,17% – Conforme citação do Sinduscon/MG no balanço apresentado, levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis, da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG), nos primeiros dez meses de 2008, em relação ao igual período do ano anterior, houve incremento de 56,17% no número de unidades residenciais (apartamentos) comercializadas. No mesmo período, os lançamentos 2008 alcançaram alta de 85,94%. Panorama para 2009 – “Os bons resultados alcançados pelo setor e que foram mencionados anteriormente, não significam que a construção está “alheia” à crise; “ou que a situação financeira mundial foi esquecida. A preocupação está presente, e muito, nos planejamentos das empresas(…). Cautela e preocupação passaram a ditar o ritmo das atividades setoriais”. Na avaliação do Sinduscon/MG, “os números demonstram que o desempenho do setor no passado mais recente (janeiro a setembro/08) foi muito bom. Entretanto, no futuro próximo esta perfomance não deve se repetir. Significa que os resultados do último trimestre (de 2008) não deverão ser tão satisfatórios. Com o agravamento da crise internacional, e o reflexo imediato no crédito para as empresas, o início de novas obras pode ter ficado mais lento, tanto para micro e pequenas empresas, quanto para as maiores, que realizaram a abertura de seu capital na bolsa de valores. O setor, assim como a economia, reduziu a velocidade da caminhada”.