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Siprocimg aborda a sustentabilidade e as novas tecnologias nos sistemas de revestimentos no Construa Minas 2023

Cristiane Miranda/Interface Comunicação

O “2º Seminário Técnico de Sustentabilidade e Soluções para a Construção Civil”, realizado pelo Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimento do Estado de Minas Gerais (Siprocimg) nesta quarta-feira (25), no Auditório Copasa, no Sebrae Minas, abordou, durante as palestras realizadas na parte da manhã, os avanços tecnológicos dos sistemas de revestimento, suas vantagens no dia a dia dos canteiros de obras; além de elencar os principais pontos da Norma NBR 13281/2023.

Na abertura do seminário, o presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, ressaltou a importância da realização da segunda edição do Construa Minas para a cadeia produtiva do setor. “Estarmos aqui na segunda edição é uma oportunidade única para o setor. Só tenho a agradecer a todos os parceiros, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Sebrae Minas que viabilizaram esse evento. O Construa Minas é uma iniciativa para levar ao público os novos conhecimentos, as inovações e as tecnologias que são desenvolvidas na construção civil”, disse.

O diretor do Siprocimg, Rubens Teixeira, falou em seguida e elogiou a iniciativa do Sinduscon-MG ao propor a realização do Construa Minas. ” Gostaria de agradecer ao presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, que desde o ano passado trouxe essa iniciativa tão importante, que é criar esse espaço de debates e troca de experiências. Uma oportunidade para reciclar os conhecimentos com as novas tecnologias e inovações, para um setor fundamental para a economia do Brasil”. O Siprocimg representa cerca de 2.400 indústrias.

Evolução nos revestimentos

A primeira palestra teve como tema a ” Evolução da racionalização dos sistemas de revestimento”, apresentado pelo coordenador de mercado da DVG Precon, Caio Fernando de Oliveira. Com mais de 50 anos de história, a DVG Precon, além de coberturas de fibrocimento e PVC, também fabrica mix completo de argamassas e rejuntes. A empresa está presente em mais de 10 mil pontos de venda e em obras espalhadas por todo o Brasil.

O coordenador da DVG Precon traçou uma trajetória da evolução dos sistemas de revestimento e seus avanços tecnológicos. “Atualmente, temos vários métodos que garantem que a qualidade do revestimento dependa menos do profissional, além de garantirmos menos desperdício de material”.

Caio Fernando apresentou também os métodos industrializados da massa pronta, e os processos de industrialização no canteiro de obras; além das diferenças entre os métodos Caneca, Bomba, Estabilizada e Big-Bag e Granel. “Cada método tem suas características, uma otimização e uma maior produtividade e, claro, dependendo do método escolhido, percebe-se uma maior sustentabilidade e um baixíssimo grau de desperdício de material”, pontuou.

Avanços da Norma 13.281

O segundo tema da parte da manhã foi apresentado pelo gerente técnico da Fassa Bortolo, Márcio Luiz Martins Neto, sobre a “Normativa 13.281: Evolução da qualidade e novas tecnologias em revestimento de argamassas”. A italiana Fassa Bortolo possui uma fábrica em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a primeira fora da Europa. Possui uma produção de cerca de 300.000 toneladas/ano de argamassas técnicas e tradicionais.

O gerente técnico da Fassa Bortolo fez um panorama da evolução com a nova Norma 13.281/2023. ” A norma anterior só falava sobre a classificação das argamassas, mas não trazia os requisitos. A 13.281 traz a normatização dos parâmetros para o uso da argamassa usada nos canteiros de obras. Essa nova norma trouxe mais profissionalização no uso da argamassa e, claro, com isso mais segurança e eficiência”, ressaltou.

Márcio Luiz citou os principais avanços com a Normativa 13.281 como a resistência de aderência, resistência à tração na flexão, retração, módulo de elasticidade dinâmico e coeficiente de absorção de água para capilaridade. “A norma 13.281 é para qualquer tipo de argamassa em assentamento e revestimento. A principal evolução que a norma trouxe é saber qual o produto que o empreendedor está comprando”, observou.

A versão antiga da norma, aprovada em 2005, exigia somente que as argamassas fossem classificadas, sem nenhuma exigência de desempenho ou orientação da funcionalidade. Com a revisão e aprovação da Norma 13.281/2023, em vigor desde agosto deste ano, passam a existir padrões de qualidade que devem ser seguidos por todos os fabricantes, inclusive para as argamassas produzidas em obra.

E qual é o principal impacto dessas mudanças no mercado da Construção Civil? De acordo com Márcio Luiz, a partir de agora os fabricantes precisarão se adequar à nova norma. “Essa nova norma, em relação aos requisitos das argamassas, trará um impacto positivo para as construtoras, pois facilitará o entendimento e acabará com dúvidas na escolha da argamassa, além de proporcionar mais qualidade e segurança à obra”.

O Construa Minas 2023 tem patrocínio da TopMix Concreto (Diamante), Confea (Prata), Copasa (Prata), Sicoob Imob.Vc (Prata), Plan Radar (Prata), Mais Controle (Cota StartUp) e apoio institucional da ABRH-MG, CMI/Secovi MG, CREA-MG, Sinaenco-MG, Sindicer-MG, Ibmec, UFMG/DEMC e Tia Lia Lanches.