Junia Oliveira Os projetos de urbanização de aglomerados e de construção de moradias populares em Belo Horizonte vão receber uma injeção de R$ 300 milhões para saírem do papel. Os contratos de financiamento para a conclusão de mais uma etapa do programa Vila Viva serão assinados nos próximos dias, de acordo com o prefeito Márcio Lacerda (PSB). Os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e serão distribuídos entre várias regiões da capital. Para a urbanização da Vila Cemig/Alto das Antenas, no Barreiro, onde serão erguidas 400 unidades habitacionais, os investimentos são de R$ 45,1 milhões. Na Região Norte, serão construídas 800 casas, além da urbanização do Aglomerado São Tomás/Aeroporto. O complexo da Avenida Várzea da Palma, em Venda Nova, receberá R$ 130,8 milhões para infraestrutura, como o saneamento ambiental nos córregos afluentes da via, e 440 moradias. O programa contempla, ainda, na mesma região, a urbanização em seis vilas – Apolônia, Várzea da Palma, Jardim Leblon, Universo, Unidas e Copacabana -, beneficiando cerca de 20 mil pessoas. Os córregos das avenidas Camões, Madri e Virgílio de Melo Franco também receberão tratamento. Foram liberados ainda R$ 27,6 milhões para a construção de 700 casas no programa habitacional da prefeitura. O prefeito Márcio Lacerda recebeu a notícia da liberação dos recursos diretamente da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. De acordo com ele, desse montante serão priorizadas as obras de macrodrenagem e de contenção de barragens. Nas próximas semanas, o prefeito deve se encontrar novamente com a ministra para definir o aporte de recursos para o Programa de Estruturação Viária de Belo Horizonte (Viurbs), que prevê 148 intervenções no trânsito da capital. Uma das principais intervenções do Vila Viva é no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul. Saneamento, onde houve remoção de famílias de áreas de risco, o sistema viário está sendo reestruturado e parques implantados, além de equipamentos para esporte e lazer. Ali estão sendo construídas unidades habitacionais e becos, urbanizados, um conjunto de benefícios aos moradores das vilas Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Marçola, Santana do Cafezal e Novo São Lucas. O programa também abrange ações de promoção social e desenvolvimento comunitário, educação sanitária e ambiental, acompanhamento de remoções e reassentamentos de famílias, bem como a criação de alternativas de geração de trabalho e renda na comunidade. Além da Serra, o programa está em andamento nas vilas Califórnia e São José, Taquaril, Aglomerado Morro das Pedras e Pedreira Prado Lopes.